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:: Sinopse ::

Harry Potter (Daniel Radcliffe) retorna à Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, para cursar o 5º ano letivo. Logo ele descobre que boa parte da comunidade bruxa foi levada a acreditar que o retorno de Voldemort (Ralph Fiennes) foi uma mentira inventada por Harry, o que põe sua credibilidade em dúvida. Além disto, o Ministro da Magia Cornélio Fudge (Robert Hardy) impõe à escola a presença de Dolores Umbridge (Imelda Staunton), que torna-se a nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas. Acontece que as aulas de Umbridge, apesar de aprovadas pelo ministério, abrangem apenas temas amenos, deixando os alunos despreparados para os perigos dos dias atuais. Incentivado por seus amigos Rony (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson), Harry decide encontrar-se em segredo com um grupo de estudantes, visando a prática de magia. O grupo se autodenomina como a “Armada de Dumbledore”, mas logo passa a ser vista como uma ameaça ao próprio Ministério da Magia.

:: Impressões ::

Infelizmente estaa quinta parte da série, Harry Potter e a Ordem de Fênix, é possivelmente o filme mais chato de toda a série. Arrastado, pouco envolvente e, sobremaneira sem trama a ser contada (pelo menos no que tange ao filme). Primeiro capítulo da saga não roteirizado por Steve Kloves (dessa vez a função coube a Michael Goldenberg) e dirigido por David Yates, egresso da tv inglesa (dentre seus trabalhos estão a minissérie State of Play, que foi adaptada pelo cinema norte-americano em 2010), parece faltar trama as pouco mais de duas horas de projeção do longa, mesmo este sendo o filme com menor duração até então.

O clima de urgência da saga continua a toda, além da tensão crescente que realmente chega ao seu clímax neste filme, contudo é o enredo assim que não agrada, tendo o filme bons momentos apenas pontuais, como no seu início e em sua meia-hora final, contudo o fechamento do mesmo talvez seja o pior de toda a série. Talvez um dos problemas resida na falta de clima durante os momentos tensos passados pelo jovem Harry Potter, que ao invés de deixar o espectador tenso e curioso com o que estava acontecendo com o bruxo, passa a não apreciar ou pelo menos fica indiferente ao que acontece na tela. Visualmente o filme continua bacana, apesar de uma ou outra seqüência já apresentar falhas prematuras (os efeitos do gigante juntamente aos humanos aparenta certo deslocamento, além do excesso de green-screen ser óbvio).

O elenco continua magistral e crescendo sempre de maneira positiva, tanto em quantidade, quanto em qualidade. Nesse filme temos o retorno de figuras como Gary Oldman (que só apareceu através de efeitos-visuais no longa anterior), Emma Thompson (aparece pouco, mas aparece) e David Thewlis, além de contar com a excelente presença de Imelda Staunton, que entrega talvez o personagem mais odiável da série de maneira brilhante (se ela consegue te fazer odiá-la, isso quer dizer que cumpriu seu trabalho muito bm, concorda?).

Por fim, gostaria de falar muito mais acerca de Harry Potter e a Ordem da Fênix, contudo o mesmo infelizmente não me agradou muito, principalmente por ser chato e com um enredo que pouco desenvolve a trajetória de Harry, além de ser o primeiro da série a não contar com grandes tramas e desafios paralelos. Bons momentos existem, como o duelo entre Lorde Voldemort (Ralph Fiennes) e Dumbledore (Michael Gambon), todas as cenas em que Snape (Alan Rickman) abre a boca, além do treinamento da trupe de Harry Potter, contudo tanto a tal Ordem da Fênix, quanto os Comensais da Morte são pouco mostrados e quando são não têm graça ou profundidade. Uma pena que este episódio tenha sido abaixo da expectativa e, ao contrário do que vinha acontecendo, a saga Harry Potter teve um filme aquém da evolução que vinha desde seu primeiro filme.

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Caso você não tenha visto minhas impressões sobre os filmes anteriores da franquia, acesse os links abaixo:

Harry Potter e a Pedra Filosofal

Harry Potter e a Câmara Secreta

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

– Harry Potter e o Cálice de Fogo

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:: Ficha Técnica ::

Elenco: Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Emma Watson, Michael Gambon, Maggie Smith, Alan Rickman, Robbie Coltrane, Brendan Gleeson, Julie Waters, Imelda Staunton, David Thewlis, Jason Isaacs, Tom Felton, Gary Oldman, Ralph Fiennes e Warwick Davis.

Título original: Harry Potter and the Order of the Phoenix

Gênero: Aventura

Duração: 138 min.

Ano de lançamento: 2007

Estúdio: Warner Bros. Pictures / Heyday Films

Direção: David Yates

Roteiro: Michael Goldenberg, baseado em livro de J.K. Rowling

Produção: David Barron e David Heyman

Música: Nicholas Hooper

Fotografia: Slawomir Idziak

Direção de arte: Alastair Bullock, Gary Tomkins, Andrew Ackland-Snow e Mark Bartholomew

Figurino: Jany Temime

Edição: Mark Day

Efeitos especiais: Industrial Light & Magic / Cinesite / Double Negative / Moving Picture Company / Rising Sun Pictures / The Visual Effects Company / Gentle Giant Studios Inc. / Machine / Framestore CFC

:: Trailers ::

Legendado

Dublado

:: Links ::

Sinopse e Ficha Técnica: Adoro Cinema

Histórico de Bilheteria (The-Numbers):

* Harry Potter and the Order of the Phoenix

* Série de Filmes

– Posts sobre os filmes anteriores:

* Harry Potter e a Pedra Filosofal

* Harry Potter e a Câmara Secreta

* Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

* Harry Potter e o Cálice de Fogo

:: Sinopse ::

O 3º ano de ensino na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts se aproxima. Porém um grande perigo ronda a escola: o assassino Sirius Black (Gary Oldman) fugiu da prisão de Azkaban, considerada até então como à prova de fugas. Para proteger a escola são enviados os Dementadores, estranhos seres que sugam a energia vital de quem se aproxima deles, que tanto podem defender a escola como piorar ainda mais a situação.

:: Impressões ::

Eis então que chegou o momento de comentar acerca do anteriormente considerado por mim o melhor filme da franquia Harry Potter. E, após conferí-lo mais uma vez, posso afirmar que o mesmo continua muito bom, interessante, divertido, misterioso e competente, dando de certa forma um banho, no que se refere a técnica cinematográfica, aos filmes dirigidos por Chris Columbus. Primeiro filme da série a ser lançado no verão norte-americano (os demais foram lançados no mês de novembro, com aquele clima natalino por trás), devido a um atraso no cronograma original (portanto 2003 não teve filme do bruxinho nos cinemas, visto que o mesmo acabou empurrado para o meio do ano seguinte), competindo com os grandes filmes evento do ano (como Homem Aranha 2 e Shrek 2, por exemplo) e sob a batuta do mexicano Alfonso Cuarón (diretor de filmes distintos como A Princesinha, E Sua Mãe Também e Filhos da Esperança), Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban traz novo gás a franquia, dando início a uma abordagem mais séria ao universo dos bruxos, além de dinamizar o filme (este é o exemplar mais curto da série até então), além de limar o excesso de didatismo dos filmes anteriores (a passagem do tempo através da representação das mudanças de estações – quando o “astro” em cena é o salgueiro – é fantástica), resultando assim numa trama compacta e sem muitas firulas.

Além disso Cuarón traz uma boa dose de suspense e mistério ao universo de Hogwarts (é clara a diferença quando comparamos a cena em que Harry anda sozinho a noite pelos corredores de Hogwarts com o mapa do maroto numa quase total escuridão, se não fosse a pequena luz emitida por sua varinha, enquanto numa cena parecida em A Câmara Secreta, fica parecendo que os corredores de Hogwarts ficam iluminados 24 horas por dia), “enfeia” um pouco o universo dos bruxos – é comum aparecer gente desdentada, espinhenta, com cabelos desgrenhados e roupas surradas.  Realmente o filme marca uma ruptura em termos de abordagem e conceito em comparação aos dois longas anteriores, casando perfeitamente com o início da adolescência do trio de personagens principais (Harry, Rony e Hermione) e dos espectadores e fãs de série, que antes era formada em sua maioria por crianças e que no momento de lançamento do longa estariam mais ou menos com a idade desses protagonistas.

O Prisioneiro de Azkaban tem alguns nomes novos no seu casting, como David Thewlis (Linha do Tempo) como o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas (pois é, ninguém esperava que o saudoso, mas inútil professor Lockhart permaneceria no cargo, não é mesmo?), que mostra segurança e carisma num papel um tanto quanto dúbil (e que serve como uma luva como apoio à Harry Potter), Gary Oldman (O Livro de Eli) como o misterioso “assassino” Sirius Black, Emma Thompson (Simplesmente Amor) como a excêntrica, porém não muito marcante professora de advinhações, além é claro do veterano ator inglês Michael Gambon (O Informante) como Alvo Dumbledore, substituindo o saudoso Richard Harris, que veio a falecer pouco tempo após o fechamento do capítulo anterior. Falando em Gambon, o mesmo cria nuançes interpretativas distintas das executadas por Harris, formatando assim um Dumbledore mais enérgico, jovial e sério, porém com menos inocência e carisma, soando algumas até como um velho alucinado. Mérito ou demérito de Gambon? Prefiro acreditar na primeira afirmação, mesmo reconhecendo a importância do personagem concebido por Harris.

Visualmente o filme recebe também um upgrade, ganhando contornos mais escuros – muitos tons cinzas, muita chuva, pouco sol -, em comparação aos dois filmes anteriores, acentuando assim o momento de transição dos personagens, tanto como pessoas, quanto com relação as densas camadas da história que vão surgindo, em especial com relação ao passado de Harry, de seus pais e de Você-Sabe-Quem. Os efeitos-visuais, como não podia deixar de ser, crescem em qualidade a cada ano, sendo assim os efeitos apresentados no filme também melhoraram significativamente.

Por fim, O Prisioneiro de Azkaban continua a representar o ponto de partida para a saga de Harry Potter contra seu algoz Voldemort, tendo os capítulos anteriores como introdução para o épico que se inicia aqui e culminará no último longa da série, Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte II. Um grande passo para a saga, que a partir de então segui num caminho quase que totalmente diferente (e “melhor”), sem abandonar por completo as camadas de fantasia e aventura que fazem parte desse mágico universo concebido por J.K. Rowling. Uma pena que este foi o único trabalho de Cuarón como diretor de um capítulo da saga Harry Potter, contudo dois ótimos cineastas viriam a continuar seu trabalho com competência e afinco.

Amanhã publicarei meu olhar sobre o quarto filme da série, Harry Potter e o Cálice de Fogo.

Caso você não tenha visto minhas impressões sobre os filmes anteriores da franquia, Harry Potter e a Pedra Filosofal e Harry Potter e a Câmara Secreta, acesse os textos clicando respectivamente aqui e aqui.

Elenco: Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Emma Watson, Michael Gambon, Maggie Smith, Alan Rickman, Robbie Coltrane, Gary Oldman, Julie Waters, David Thewlis, Fiona Shaw, Richard Griffths, Emma Thompson, Tom Felton, Timothy Spall e Warwick Davis.

:: Ficha Técnica ::

Título original: Harry Potter and the Prisoner of Azkaban

Gênero: Aventura

Duração: 139 min.

Ano de lançamento: 2004

Site oficial: http://www.azkaban.com/

Estúdio: Warner Bros. / Heyday Films / 1492 Pictures

Direção: Alfonso Cuarón

Roteiro: Steven Kloves, baseado em livro de J.K. Rowling

Produção: David Heyman

Música: John Williams

Fotografia: Michael Seresin

Direção de arte: Alan Gilmore

Figurino: Jany Temime

Edição: William Kruzykowski e Steven Weisberg

Efeitos especiais: Double Negative / Industrial Light & Magic / Framestore CFC / Cinesite Ltd. / The Moving Picture Company

:: Trailer ::

Legendado

Dublado

:: Links ::

Sinopse e Ficha Técnica: Adoro Cinema

Histórico de Bilheteria (The-Numbers):

* Harry Potter and the Prisoner of Azkaban

* Série de Filmes

– Posts sobre os filmes anteriores:

* Harry Potter e a Pedra Filosofal

* Harry Potter e a Câmara Secreta