Arquivo da categoria ‘Franquia’

Para facilitar o acesso aos comentários acerca da quadrilogia Pânico, estão disponíceis abaixo os links para o mesmos num único post. Boa leitura!

Pânico (1996)

Pânico 2 (1997)

Pânico 3 (2000)

Pânico 4 (2011)

:: Sinopse ::

Sidney Prescott (Neve Campbell) está de volta à sua cidade natal, Woodsboro, onde sobreviveu a uma série de terríveis assassinatos. Ela escolheu a cidade para encerrar a turnê de lançamento de seu livro, no qual fala sobre como deixar de se sentir uma vítima. Só que, tão logo ela chega, o assassino Ghostface volta a atacar. Ao lado dos velhos amigos Dewey (David Arquette) e Gale (Courteney Cox), agora casados, eles precisarão enfrentar uma nova série de mortes. Para complicar ainda mais a situação, os adolescentes da cidade idolatram o massacre de Woodsboro e, fãs de filmes de terror, o celebram a cada aniversário.

:: Impressões ::

Depois de muitos anos de disse e não disse, finalmente foi lançado Pânico 4, 15 anos após o sucesso do primeiro filme da agora série. Prometido como um filme que resgataria a essência do longa original, ao mesmo tempo em que adaptaria as situações que foram atuais na década de 1990, as circunstâncias do nossos dias. Ou seja, dá-lhe chuva de engenhocas ultra “high-tech”, como i-pods, câmeras digitais de última geração e mídias sociais. Mas o que interessa mesmo é se esse quarto capítulo realmente conseguiu cumprir o que alardeou durante toda a sua produção. A resposta? Em parte sim. Pânico 4 começa muito bem, acertando ao “desconstruir” sua própria estrutura – leia-se, da série – de forma criativa e bem sacada, contudo, da metade pro final o filme começa a cair de produção, não resultando obviamente num produto ruim, mas traz a tona aquele pensamento sedimentado desde Pânico 2: realmente precisavam ser feitas continuações? E, mesmo com o esforço de qualidade desde quarto filme, em comparação as demais continuações, o mesmo ainda fica – e muito – devendo ao longa original.

Para resumir a qualidade do filme de maneira simbólica dá para se fazer um paralelo com um passeio de montanha-russa, onde a subida é lenta, porém cheia de tensão e ansiedade, contudo após a breve estagnação na metade do perscurso, o restante é praticamente todo em queda-livre. Sendo assim, é mais ou menos este o sentimento que fica ao término da exibição de Pânico 4, um sentimento de desperdício de uma até então boa premissa. Infelizmente, um filme que divirtirá os jovens – ou não, visto que o filme não encontrou seu público, tendo um resultado não muito satisfatório nas bilheterias – mas com certeza não ficará marcado como um grande filme do gênero. Quem sabe os executivos não refilmarão o filme com uma temática mockumentary, a lá A Bruxa de Blair e Atividade Paranormal (leia-se ganância)? Se a ideia pegar, pode ter certeza que serei o primeiro a NÃO assistir.

Por fim, Pânico 4 é bacaninha, tecnicamente bem-feito e com alguns bons personagens. Apesar de alguns momentos travados e um tanto quanto sem sentido à trama geral, consegue divertir – principalmente quem já acompanha e é fã da série. Apesar do final um tanto quanto risível – alguém aí lembrou do filme recente A Órfã? -, naquele velho morre mas não morre, acaba mas não acaba. o filme consegue cumprir (em parte) sua promessa e entraga exatamente (ou quase) aquilo que os fãs (ou não) da série vinham pedindo.

Pânico (1996)

Pânico 2 (1997)

Pânico 3 (2000)

*

Neste Pânico vemos alguns “astros” da nova geração do cinema/TV, como Hayden Panettiere (do seriado promessa – que não passou disso -, Heroes), Emma Roberts (filha de Eric Roberts, sobrinha de Julia Roberts… ah, participou do chato Idas e Vindas do Amor), Rory Culkin (irmãos mais novo de Macauly Culkin, fez o filho de Mel Gibson no filme Sinais, M. Night Shyamalan), Adam Brody (conhecido por interpretar o personagem Seth Cohen, no seriado O.C., além de ter participado de pérolas cinematográficas como Garota Infernal, com Megan Fox), Anthony Anderson (conhecido pela série All About the Andersons e por participações em filmes como Transformers), além das rápidas participações de Anna Paquin (a eterna garotinha do filme O Piano, vista também na série de filmes X-Men, porém mais conhecida por interpretar a personagem Sookie na série True Blood) e Kristen Bell (da finada série Veronika Mars e de filmes como Ressaca de Amor). À grosso modo uma lista um tanto quanto mais insípida do que as dos filmes anteriores. É esperar alguns anos e ver quem realmente vingou ou não…

:: Ficha Técnica ::

Elenco: Neve Campbell, Courteney Cox, David Arquette, Emma Roberts, Hayden Panettiere, Rory Culkin, Adam Brody, Mary McDonnel, Anthony Anderson e Marley Shelton.

Título original: Scream 4

Gênero: Terror

Duração: 111 min.

Ano de lançamento: 2011

Site oficial: http://www.scream-4.com

Estúdio: Dimension Films | Midnight Entertainment | Outerbanks Entertainment

Direção: Wes Craven

Roteiro: Kevin Williamson

Produção: Wes Craven, Kevin Williamson e Iya Labunka

Música: Marco Beltrami

Fotografia: Peter Deming

Direção de arte: Gerald Sullivan

Figurino: Debra McGuire

Edição: Peter McNulty

Efeitos especiais:Prime Focus / Rez-Illusion

:: Trailer ::

Legendado

:: Links ::

Sinopse e Ficha Técnica: Adoro Cinema.

Bilheteria: Box Office Mojo.

Fichas do IMDb:

*Emma Roberts

* Hayden Panettiere

* Rory Culkin

* Adam Brody

* Anthony Anderson

* Kristen Bell

* Anna Paquin

:: Sinopse ::

O terceiro e último episódio da trilogia de Pânico, Sidney (Neve Campbell) percebe que não pode mais fugir de seu passado. Inspirado em vários filmes de terror, o assassino mais uma vez retorna, mas desta vez, todas as regras de uma trilogia foram quebradas.

:: Impressões ::

Três anos após a segunda parte foi lançado o até então fim da série, Pânico 3. Primeiro filme não roteirizado por Kevin Williamson (que ocupou apenas o cargo de produtor-executivo), ficando a tarefa a cargo de Ehren Kruger (que alguns anos mais tarde roteirizaria a versão americana de O Chamado), Pânico 3 tenta mesclar elementos do primeiro filme, de forma mais natural do que o segundo capítulo, com uma “nova” abordagem metalinguística, envolvendo as filmagens de um filme baseado no livro lançado em Pânico 2 por Gale Weathers (Courteney Cox), que por ventura é baseado nos eventos passados no primeiro Pânico. Pode parecer confuso, mas não é. O problema é que, como no filme anterior, essa confusão dá mais errado do que certo.

É fato que o primeiro filme era fechadinho, uma boa ideia que fora desenvolvida (muito bem, por sinal) para um filme só, não para uma série deles. Sendo assim, após os exageros do filme anterior, este Pânico 3 foi formulado como “um novo começo”, por assim dizer, o encerramento de uma trilogia, mas com novo gás. Contudo, principalmente pela ausência do autor original, as coisas não saíram tão bem como planejadas (se é que foram mesmo planejadas).

Pânico 3 não é filme ruim, apenas merece a mesma explanação acerca do segundo filme: não precisava existir. Entretanto, já que o mesmo existe, dá para conferi-lo sem grandes traumas, apesar da fragilidade de certas soluções elaboradas por Kruger, do excesso de cenas de pastelão (onde está o tão falado equilíbrio do primeiro filme?), cuminando num final no mínimo confuso: se seria um encerramento, por que fechar o filme com um gancho tão simplório? A “saga” Pânico merecia mais.

Para conferir minhas impressões sobre os filmes anteriores, acesse os links abaixo:

Pânico (1996)

Pânico 2 (1997)

*

Este capítulo da franquia Pânico não tem tantas “novas” estrelas do cinema quanto Pânico 2, mas guarda suas surpresas. Vamos a elas: primeiramente o “resgate” do ídolo teen, Patrick Dempsey, antes do seu verdadeiro renascimento, com a série Grey’s Anatomy. Também temos as presenças de Lance Henriksen, de filmes como Alien – O Oitavo Passageiro e O Exterminador do Futuro, além da série Millennium; Parker Posey (Leis da Atração, Superman – O Retorno); Emily Mortimer (que debandou para filmes mais adultos, digamos assim, como Match Point, de Woody Allen), além de contar com as pontas de Carrie Fisher (a princesa Léia da trilogia original de Star Wars – num papel muito bem bolado, por sinal), Kevin Smith (ator e diretor de filmes como Barrados no Shopping e Menina dos Olhos) e Liev Schreiber, mais uma vez (ou seria pela última vez?).

:: Ficha Técnica ::

Elenco: Neve Campbell, Courteney Cox, David Arquette, Patrick Dempsey, Parker Posey, Emily Mortimer, Lance Henriksen, Scott Foley e Liev Schreiber.

Título original: Scream 3

Gênero: Terror

Duração: 116 min.

Ano de lançamento: 2000

Estúdio: Dimension Films

Direção: Wes Craven

Roteiro: Ehren Kruger

Produção: Cathy Konrad, Marianne Maddalena, Nicholas Maddalena, Kevin Williamson, Daniel K. Arredondo, Stuart M. Besser, Dixie J. Capp, Cary Granat, Julie Plec, Andrew Rona, Bob Weinstein e Harvey Weinstein

Música: Marco Beltrami

Fotografia: Peter Deming

Figurino: Abigail Murray

Edição: Patrick Lussier

:: Trailer ::

Legendado

:: Links ::

Sinopse e Ficha TécnicaAdoro Cinema.

Bilheteria: Box Office Mojo.

Fichas do IMDb:

* Ehren Kruger (roteirista)

* Patrick Dempsey

* Lance Henriksen

* Parker Posey

* Emily Mortimer

* Kevin Smith

* Carrie Fisher

:: Sinopse ::

Após o massacre em Woodsboro, Sidney (Neve Campbell), sobrevivente, mudou-se para a cidade de Windsor. lá que o filme baseado nos massacres estreará, trazendo para a localidade o terrível psicopata e sua sanha assassina.

:: Impressões ::

Na época em que vi Pânico 2 (Scream 2)pela primeira vez, quase que simultaneamente ao primeiro filme, provavelmente o achei tão bom quanto ao primeiro capítulo, visto que o mesmo praticamente emulara o original. No entanto, hoje, 15 anos mais velho (leia-se exigente e rabugento), Pânico 2 não se mostra um filme tão bom assim, principalmente devido a esse dependência a fórmula apresentada no longa original e, também, à frágil decisão tomada pela grande maioria das sequencias de filmes de grande sucesso: o exagero.

Tanto o mistério da trama, quanto as formas com que as personagens morrem e, principalmente, a capacidade de surgir das sombras do assassino com máscara de fantasma da vez (ou seriam assassinos?) comprometem bastante a apreciação do filme. Se o primeiro apresentava um raro equilíbrio entre a simulação do real, a veia cômica e a ironia para com os clássicos filmes de terror do assassino “imortal”, Pânico 2 parece esquecer esse detalhe e aposta com tudo na fórmula que o mesmo criticava – de maneira muito divertida, por sinal – no primeiro filme.

É bom deixar claro uma coisa: Pânico 2 não é ruim. Contudo, essa inversão de estilo e os subsequentes exageros da trama, visando claro um crescimento de público, acabam prejudicando a obra, fazendo com que, no meu ponto de vista de hoje, essa sequencia seja completamente dispensável.

Para conferir minhas impressões sobre o primeiro Pânico, clique aqui.

*

Se o casting do primeiro Pânico já estava “recheado” de pseudo-estrelas, essa segunda parte bate o recorde e, seguindo a linha do próprio filme, exagera nas participações. Além do retorno do trio “principal”, formado por Neve CampbellCourteney Cox e David Arquette, temos o retorno de Liev Schreiber (dessa vez num papel de maior destaque). Quanto a gente nova, temos Sarah Michelle Gellar (que mais tarde co-estrelaria outro terror ‘noventista’, Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado, seduziria toda a nação adolescente com o thriller Segundas Intenções, além de encabeçar durante muitos anos a série Buffy – A Caça Vampiros), Jerry O’ Connell (que foi o garoto gordinho no clássico da Sessão da Tarde, Conta Comigo, de Rob Reiner, e que hoje em dia participa de filmes do gabarito de Piranha 3D), Timothy Olyphant (dessa nova safra, o que mais mostrou competência e talento – tal qual Schreiber – na administração de sua carreira, participando de filmes como Duro de Matar 4.0, Stop Loss e A Trilha, por exemplo, além de atualmente encabeçar a bem criticada série Justified), além das pontas de Jada Pinkett (das continuações de Matrix, Reloaded e Revolutions e atualmente esposa de Will Smith), Luke Wilson (irmão menos famoso de Owen Wilson que participou de filmes como Minha Super Ex-Namorada) e Heather Graham (a exemplo de Drew Barrymore no primeiro filme, mais uma musa dos anos 1980 – foi a musa de Sem Licença para Dirigir, outro clássico da Sessão da Tarde -, que hoje em dia aparece mais como coadjuvante de luxo em produções como Se Beber, Não Case, apesar de ter co-estrelado o filme Boogie Nights, de Paul Thomas Anderson, em 1998), além de Omar Epps, que hoje participa do seriado House.

:: Ficha Técnica ::

Elenco: Neve Campbell, Courteney Cox, David Arquette, Sarah Michelle Gellar, Jamie Kennedy, Jerry O’ Connel, Timothy Olyphant, Liev Schreiber, Jada Pinkett, Luke Wilson e Heather Graham.

Título original: Scream 2

Gênero: Terror

Duração: 122 min.

Ano de lançamento: 1997

Estúdio: Dimension Films / Miramax Films

Direção: Wes Craven

Roteiro: Kevin Williamson

Produção: Cathy Konrad e Marianne Maddalena

Música: Marco Beltrami e Danny Elfman

Fotografia: Peter Deming

Direção de arte: Ted Berner

Figurino: Kathleen Detoro

Edição: Patrick Lussier

:: Trailers ::

Teaser Legendado

Sem Legendas

:: Links ::

Sinopse e Ficha Técnica: Adoro Cinema.

Bilheteria: Box Office Mojo.

Fichas do IMDb:

* Sarah Michelle Gellar

* Jamie Kennedy

* Timothy Olyphant

* Jerry O’ Connell

* Jada Pinkett (Jada Pinkett-Smith)

* Luke Wilson

* Heather Graham

* Omar Epps

:: Sinopse ::

Numa pacata cidadezinha, jovens começam a receber ligações de maníaco que faz perguntas sobre filmes de horror. Quem erra, morre. As perguntas seguem uma lógica que será desvendada numa grande festa escolar.

:: Impressões ::

Como é legal revisitar um filme depois de muito tempo e confirmar que o mesmo continua bom. Lançado há cerca de 15 anos, Pânico foi um marco para o gênero terror/horror, visto que coube ao mesmo os papéis de reciclar esse gênero até então combalido (no cinema, óbvio), além de prestar homenagem ao mesmo, principalmente aos intitulados “slasher-movies” dos anos 1970 e 1980, principalmente. Dirigido por um dos mestres deste gênero, o saudoso Wes Craven (também criador da franquia A Hora do Pesadelo)e escrito pelo até então desconhecido roteirista Kevin Williamson (que viria a criar a bem-sucedida série de TV Dawson’s Creek), Pânico foi um grande sucesso de bilheteria, além de precursor de várias imitações (algumas boas, outras nem tanto, mas muitas ruins) que viriam nos anos seguintes, além de fomentar calorosos debates entre fãs de cinema.

Pânico é dotado de um roteiro baseado em metalinguagem, que ao mesmo tempo em que tece a trama do misterioso assassino com a máscara de fantasma, homenageia diversos filmes do gênero, tanto através de referências nas cenas, quanto de citações e, principalmente, através da própria trama em si, visto que diversos dos personagens apresentados no filme são mostrados como verdadeiros especialistas em filmes de terror. Dentre os longas homenageados, encontram-se Halloween, de John Carpenter, Sexta-Feira 13, Psicose, de Alfred HitchcockO Silêncio dos Inocentes, de Jonathan Demme, além do próprio A Hora do Pesadelo, de Craven, dentre outros.

Visto hoje, Pânico ainda mantém-se interessante. É claro que alguns pontos estruturais do filme, no que concerne ao desenvolvimento do roteiro e a edição do filme estão adequados à forma de cinematografia dos anos 1990, contudo o filme em si consegue manter-se intacto, tanto como entretenimento, quanto como referência do gênero. Pânico continua divertidíssimo, “original” e interessante.

E, como não deveria deixar de acontecer, devido ao grande sucesso de bilheteria do filme (com um custo estimado em 14 milhões de dólares, conseguiu faturar, no mundo todo, cerca de 173 milhões de dólares), uma seqüência foi encomendada e lançada um ano depois. Para conferir minhas impressões acerca de Pânico 2, clique aqui.

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É interessante conferir um filme antigo, pois comumente nos deparamos com alguns atores ou atrizes que hoje encontram-se consagrados (ou não) encabeçando pequenos papéis ou até mesmo pontas. Neste caso, a frânquia Pânico é uma das mais prolíficas no que se refere à  descoberta de “talentos”. Neste primeiro capítulo temos as presenças de gente do calibre de Skeet Ulrich (que mais tarde viria ser protagonista da série Jericho), Drew Barrymore (que retornaria a ter evidência após o filme As Panteras),   Matthew Lillard (que interpretaria o personagem Salsicha nas duas primeiras adaptações cinematográficas de Scooby-Doo), Rose McGowan (que, além de encabeçar a série Charmed, protagonizou o filme Planeta Terror, de Robert Rodriguez), Liev Schreiber (talvez o que melhor se estabeleceu atualmente dentre o elenco de Pânico, além de Barrymore, trabalhando com gente do calibre de Edward Zwick, em Um Ato de Liberdade, Jonathan Demme, em Sob o Domínio do Mal, O Amor nos Tempos do Cólera, de Mike Newell, além de antagonizar com Hugh Jackman o filme solo de Wolverine, interpretando o vilão Dentes-de-Sabre, dentre outros filmes), além, é claro, do trio de “protagonistas”, formado por Neve Campbell, Courteney Cox e David Arquette.

:: Ficha Técnica ::

Elenco: Neve Campbell, Courteney Cox, David Arquette, Skeet Ulrich, Matthew Lillard, Rose McGowan e Drew Barrymore.

Título original: Scream

Gênero: Terror

duração: 110 min.

Ano de lançamento: 1996

Estúdio: Dimension Films

Distribuidora: Dimension Films / Miramax Films

Direção: Wes Craven

Roteiro: Kevin Williamson

Produção: Cathy Konrad e Cary Woods

Música: Marco Beltrami

Fotografia: Mark Irwin

Direção de arte: David Lubin

Figurino: Cynthia Bergstrom

Edição: Patrick Lussier

Efeitos especiais: K.N.B. EFX Group, Inc.

:: Trailers ::

Legendado

HD (Sem Legendas)

:: Links ::

Sinopse e Ficha Técnica: Adoro Cinema.

Bilheteria: Box Office Mojo.

Fichas do IMDb:

* Neve Campbell

* Courteney Cox

* David Arquette

* Skeet Ulrich

* Matthew Lillard

* Drew Barrymore

* Wes Craven (Diretor)

* Kevin Williamson (Roteirista)

Para facilitar o acesso aos comentários acerca dos 8 filmes da cinessérie Harry Potter, disponibilizarei abaixo os links para o mesmos num único post. Boa leitura!

* Harry Potter e a Pedra Filosofal (2001)

* Harry Potter e a Câmara Secreta (2002)

* Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (2004)

* Harry Potter e o Cálice de Fogo (2005)

* Harry Potter e a Ordem da Fênix (2007)

* Harry Potter e o Enigma do Príncipe (2009)

* Harry Potter e as Relíquias da Morte Partes 1 e 2 (2010-2011)

 

:: Sinopse ::

(Parte 1)

Prestes a completar 17 anos, Harry Potter (Daniel Radcliffe) precisa ser transportado da casa dos seus tios, os Dursley, até um local seguro. Lorde Voldemort (Ralph Fiennes) e seus comensais da morte sabem que a transferência está prestes a acontecer e aguardam sua realização para atacar. Para que ela ocorra vários amigos de Harry, como Rony Weasley (Rupert Grint), Hermione Granger (Emma Watson), Remo Lupin (David Thewlis), Hagrid (Robbie Coltrane) e “Olho-Tonto” Moody (Brendan Gleeson), tomam a Poção Polissuco e assumem a forma física de Harry. A intenção é despistar Voldemort sobre quem é o Harry verdadeiro, de forma que ele possa chegar seguro à Toca, casa dos Weasley. A missão é bem sucedida, mas logo a situação se torna ainda mais perigosa. O Ministro da Magia Rufus Scrimgeour (Bill Nighy) é morto e, em seu lugar, assume um dos asseclas de Voldemort. Harry e seus amigos passam a ser caçados impiedosamente, obrigando que ele, Rony e Hermione fujam. Precisando mudar constantemente de lugar, eles elaboram um plano para encontrar e destruir as horcruxes que podem eliminar Voldemort de uma vez por todas.

(Parte 2)

Harry Potter (Daniel Radcliffe) e seus amigos Rony Weasley (Rupert Grint) e Hermione Granger (Emma Watson) seguem à procura das horcruxes. O objetivo do trio é encontrá-las e, em seguida, destruí-las, de forma a eliminar lorde Voldemort (Ralph Fiennes) de uma vez por todas. Com a ajuda do duende Grampo (Warwick Davis), eles entram no banco Gringotes de forma a invadir o cofre de Bellatrix Lestrange (Helena Bonham Carter). De lá retornam ao castelo de Hogwarts, onde precisam encontrar mais uma horcrux. Paralelamente, Voldemort prepara o ataque definitivo ao castelo.

:: Impressões ::

Finalmente, após duas partes de uma mesma história, a saga Harry Potter encontra seu final nas telonas. As Relíquias da Morte Partes 1 e 2 encerram de forma enérgica, épica e satisfatória a jornada do bruxo contra seu algoz Voldemort, com direito a muita emoção, batalhas, tensão, suspense e, como não poderia deixar de ser, uma das grandes marcas da franquia, a morte de personagens queridos que, neste derradeiro capítulo, acontecem aos montes.

Como foi dividido em dois filmes “distintos”, As Relíquias da Morte apresentam em cada um desses direcionamentos e ambiencias distintas, sendo a primeira parte quase que um “road-movie” da saga, com um teor mais introspectivo, uma espécie de preparação para  a inevitável batalha final entre Harry e seus comapanheiros de Hogwarts, contra Lorde Voldemort e seus comensais da morte. O clima frio e nebuloso que permeia toda a primeira parte é importantíssimo para que notemos o quanto Harry Potter cresceu, tanto fisicamente quanto psicologicamente, visto que o mesmo nunca pareceu tão confiante e acertivo quanto naquele momento, em que visava apenas a destruição das horcruxes de Voldemort. Primeiro filme de toda a série a não mostrar Hogwarts (lembramos apenas que a mesma ainda existe devido a uma rápida aparição do personagem Neville Longbottom no trem que viaja à escola), As Relíquias da Morte Parte 1 é talvez o mais distinto dos filmes da franquia, o que possui tonalidades diferentes de toda a série e que, consequentemente, consegue se aproximar do personagem título com muito mais profundidade  e destaque. Devido ao estilo desta parte da jornada, este talvez seja o filme mais estático e com menos ação de todos, entretanto, em contrapartida (talvez devido a falta de pirotecnia constante) é um dos mais interessantes, servindo como uma excelente ponte ao desfecho da série, que se dá em As Relíquias da Morte Parte 2.

Eis que, cerca de 9 meses após a estréia da primeira parte de As Relíquias da Morte, o grande encerramento é finalmente mostrado nas telas. E, como não poderia deixar de ser, o mesmo é emocionante, tenso, grandioso e mágico, contudo, apesar do brilhantismo, esmero e cuidado do diretor David Yates e toda a equipe de produção – principalmente pela iniciativa (mercadológica ou não) de dividir o derradeiro filme em dois – esta segunda parte se apresenta um tanto quanto apressada em determinados pontos (os combates em si não se apresentam tão urgentes e mortais como aparentavam ser num primeiro olhar  e  a elminaçao das horcruxes têm alguns desfechos tolos) e desnecessária em outros (onde está o poderio de Voldemort e seus comensais?), ou seja, não é tão equilibrada como o primeiro. No entanto, o mesmo compensa com toda a sua carga dramática, algumas cenas de combate de esbugalhar os olhos, além de um desfecho sincero e emocionante, onde acompanhamos alguns personagens seguindo com o ciclo da vida alguns anos após a derradeira  batalha contra o mal.

É óbvio que para um produto como esse, possuidor de milhares de fãs, de diversas partes do mundo, sempre fica um gostinho de “quero mais”. Contudo, apesar de todas as dificuldades, os responsáveis pela até então maior franquia cinematográfica da história (pelo menos no que concerne a lucratividade) conseguiram fechar a saga com sucesso, entregando um filme que talvez não entre para os anais da história com diversos prêmios Oscar (como alguns mais entusiasmados esperavam) ou como o (os) melhor (es) da franquia, mas que com certeza ajudou a estabelecer a saga Harry Potter como um mito cinematográfica e da cultura pop, além de sacramentar de todas as formas possíveis o nome da mesma em todos os tópicos de discussão do mundo, além, é claro, de ter se tornado (no caso, a última parte) o filme com maior arrecadação de toda a franquia. Uma série de filmes que de fato mudou o cinema (de fantasia, seja infantil ou não), para o bem e para o mal.

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Caso você não tenha visto minhas impressões sobre os filmes anteriores da franquia, acesse os links abaixo:

Harry Potter e a Pedra Filosofal

Harry Potter e a Câmara Secreta

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

– Harry Potter e o Cálice de Fogo

Harry Potter e a Ordem da Fênix

Harry Potter e o Enigma do Príncipe

*

:: Fichas Técnicas ::

Elenco: Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Emma Watson, Michael Gambon, Maggie Smith, Alan Rickman, Robbie Coltrane, Bill Nighy, Julie Waters, Helena Bonham-Carter, David Thewlis, Jason Isaacs, Tom Felton, Jim Broadbent, Imelda Staunton, Ralph Fiennes e Warwick Davis.

Título original: Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 1

Gênero: Aventura

Duração: 146 min.

Ano de lançamento: 2010

site oficial: http://www.asreliquiasdamorte.com.br

Estúdio: Warner Bros. / Heyday Films

Direção: David Yates

Roteiro: Steve Kloves, baseado em livro de J.K. Rowling

Produção: David Barron e David Heyman

Música: Alexandre Desplat

Fotografia: Eduardo Serra

Direção de arte: Andrew Ackland-Snow, Mark Bartholomew, Alastair Bullock, Christian Huband, Molly Hughes, Hattie Storey e Gary Tomkins

Figurino: Jany Temime

Edição: Mark Day

Efeitos especiais: Industrial Light & Magic / Double Negative / Cinesite / Framestore / Baseblack / Moving Picture Company / Plwman Craven & Associates / Rising Sun Pictures / The Visual Effects Company

Título original: Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 2

Duração: 130 min.

Ano de lançamento: 2010

:: Trailers ::

Parte 1 (2010)

Legendado

Dublado

Parte 2 (2011)

Legendado

Dublado

:: Links ::

Sinopse e Ficha Técnica: Parte 1 / Parte 2 (Adoro Cinema)

Histórico de Bilheteria (The-Numbers):

* Harry Potter and the Deathly Hallows Part 1

Harry Potter and the Deathly Hallows Part 2

* Série de Filmes

– Posts sobre os filmes anteriores:

* Harry Potter e a Pedra Filosofal

* Harry Potter e a Câmara Secreta

* Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

* Harry Potter e o Cálice de Fogo

* Harry Potter e a Ordem da Fênix

* Harry Potter e o Enigma do Príncipe

:: Sinopse ::

Lorde Voldemort (Ralph Fiennes) é uma ameaça real, tanto para o mundo dos bruxos quanto o dos trouxas. Harry Potter (Daniel Radcliffe) suspeita que o perigo esteja dentro da Escola de Artes e Bruxaria de Hogwarts, mas Alvo Dumbledore (Michael Gambon) está mais preocupado em prepará-lo para o confronto final com o Lorde das Trevas. Dumbledore convida seu colega Horácio Slughorn (Jim Broadbent) para ser o novo professor de Poções, já que Severo Snape (Alan Rickman) enfim alcançou o sonho de ministrar as aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas. Paralelamente Harry começa a ter um interesse cada vez maior por Gina Weasley (Bonnie Wright), irmã de seu melhor amigo Rony (Rupert Grint), que também é alvo de interesse de Dino Thomas (Alfie Enoch).

:: Impressões ::

Muitos consideram este episódio como a “comédia romântica” da saga, contudo compreendo que esta afirmação é dotada de um reducionismo estúpido, visto que Harry Potter e o Enigma do Príncipe, apesar de pontuais momentos de namoricos e clima adolescente, é na verdade tão tenso e “dark” quanto os 3 filmes anteriores, talvez até mais. Cada vez torna-se mais necessária uma ofensiva por parte dos bruxos opositores de Lorde Voldemort (Ralph Fiennes), além da responsabilidade do agora bastante crescico Harry Potter, que começa e termina o longa com um sentimento de perda e desesperança engasgada em seu cerne. São ataques e mais ataques a ele e a seus entes queridos, ataques estes que culminam com a morte de uma pessoa essencia à trama de toda a série.

O filme já começa tirando o fôlego do espectador, com uma sensacional e tensa sequencia de perseguição entre os comensais da morte contra Harry e alguns membros da Ordem da Fênix, ação esta que culmina na morte de Olho Tonto (Brendan Gleeson). Em seguida o clima pesado não melhora, visto que é fato que os Comensais da Morte estão em busca de Potte e que o objetivo destes é assassiná-lo. Ao mesmo tempo, com a chegada de um novo professor de Porções, Horário Sludge (Jim Broadbent, de As Crônicas de Nárnia – O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupas) Harry acaba achando um estranho livro que pertencera a um misterioso Príncipe Mestiço (o Half-Blood Prince do título do longa), que o leva a aprender diversas novas poções de forma praticamente perfeita.

Harry Potter e o Enigma do Príncipe não para nisso, porém contar mais seria inapropriado, pois o filme carrega o espectador através de sua aura de urgência e mistério, aliviando um pouco a barra nos poucos e bons momentos em que os conflitos amorosos aparecem, com direito ao primeiro beijo de Harry nos cinemas. O diretor David Yates aqui consegue desenvolver um filme melhor do que em seu primeiro trabalho, tendo o diferencial de ter pego um script bem melhor (coincidência ou não, o roteirista Steve Kloves voltou ao cargo neste longa) e já estar bem mais a vontade com este universo do que anteriormente. No geral, este sexto filme da série consegue chegar a um equilíbrio que apenas O Prisioneiro de Azkaban havia conseguido até então, isto sem deixar de possuir personalidade e ousadia própria.O filme é condensado, não exagera na metragem, nem é curto em demasia. Transita entre o negro e o branco, mas na verdade possui contornos cinza, além de ser dos poucos da série em que o encerramento – a exemplo do último filme, por exemplo –  não se apresenta bobo, principalmente devido a neste em particular morrer talvez o personagem mais icônico de todo o universo Harry Potter conhecido até então. Foram 6, faltam 1 (isso mesmo, resenha dupla no(s) capítulo(s) final(is). Sem mais… um dos melhores da franquia. Ponto.

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Caso você não tenha visto minhas impressões sobre os filmes anteriores da franquia, acesse os links abaixo:

Harry Potter e a Pedra Filosofal

Harry Potter e a Câmara Secreta

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

– Harry Potter e o Cálice de Fogo

Harry Potter e a Ordem da Fênix

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:: Ficha Técnica ::

Elenco: Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Emma Watson, Michael Gambon, Maggie Smith, Alan Rickman, Robbie Coltrane, Brendan Gleeson, Julie Waters, Helena Bonham-Carter, David Thewlis, Jason Isaacs, Tom Felton, Jim Broadbent, Ralph Fiennes e Warwick Davis.

Título original: Harry Potter and the Half-Blood Prince

Gênero: Aventura

Duração: 153 min.

Ano de lançamento: 2009

Site oficial: http://harrypotter.br.warnerbros.com

Estúdio: Warner Bros. Pictures / Heyday Films

Direção:David Yates

Roteiro: Steve Kloves, baseado em livro de J.K. Rowling

Produção: David Barron e David Heyman

Música: Nicholas Hooper

Fotografia: Bruno Delbonnel

Direção de arte: Andrew Ackland-Snow, Alastair Bullock, Molly Hughes, Tino Schaedler, Hattie Storey, Gary Tomkins e Sloane U’Ren

Figurino: Jany Temime

Edição: Mark Day

Efeitos especiais: Industrial Light & Magic / CEG Media / Foreign Office / Double Negative / Gentle Giant Studios / Kerner Optical / Cinesite / Moving Picture Company / Plowman Craven & Associates / Rising Sun Pictures / The Virtual Effects Company

:: Trailer ::

Legendado

Dublado

:: Links ::

Sinopse e Ficha Técnica: Adoro Cinema

Histórico de Bilheteria (The-Numbers):

* Harry Potter and the Half-blood Prince

* Série de Filmes

– Posts sobre os filmes anteriores:

* Harry Potter e a Pedra Filosofal

* Harry Potter e a Câmara Secreta

* Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

* Harry Potter e o Cálice de Fogo

* Harry Potter e a Ordem da Fênix

:: Sinopse ::

Harry Potter (Daniel Radcliffe) retorna à Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, para cursar o 5º ano letivo. Logo ele descobre que boa parte da comunidade bruxa foi levada a acreditar que o retorno de Voldemort (Ralph Fiennes) foi uma mentira inventada por Harry, o que põe sua credibilidade em dúvida. Além disto, o Ministro da Magia Cornélio Fudge (Robert Hardy) impõe à escola a presença de Dolores Umbridge (Imelda Staunton), que torna-se a nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas. Acontece que as aulas de Umbridge, apesar de aprovadas pelo ministério, abrangem apenas temas amenos, deixando os alunos despreparados para os perigos dos dias atuais. Incentivado por seus amigos Rony (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson), Harry decide encontrar-se em segredo com um grupo de estudantes, visando a prática de magia. O grupo se autodenomina como a “Armada de Dumbledore”, mas logo passa a ser vista como uma ameaça ao próprio Ministério da Magia.

:: Impressões ::

Infelizmente estaa quinta parte da série, Harry Potter e a Ordem de Fênix, é possivelmente o filme mais chato de toda a série. Arrastado, pouco envolvente e, sobremaneira sem trama a ser contada (pelo menos no que tange ao filme). Primeiro capítulo da saga não roteirizado por Steve Kloves (dessa vez a função coube a Michael Goldenberg) e dirigido por David Yates, egresso da tv inglesa (dentre seus trabalhos estão a minissérie State of Play, que foi adaptada pelo cinema norte-americano em 2010), parece faltar trama as pouco mais de duas horas de projeção do longa, mesmo este sendo o filme com menor duração até então.

O clima de urgência da saga continua a toda, além da tensão crescente que realmente chega ao seu clímax neste filme, contudo é o enredo assim que não agrada, tendo o filme bons momentos apenas pontuais, como no seu início e em sua meia-hora final, contudo o fechamento do mesmo talvez seja o pior de toda a série. Talvez um dos problemas resida na falta de clima durante os momentos tensos passados pelo jovem Harry Potter, que ao invés de deixar o espectador tenso e curioso com o que estava acontecendo com o bruxo, passa a não apreciar ou pelo menos fica indiferente ao que acontece na tela. Visualmente o filme continua bacana, apesar de uma ou outra seqüência já apresentar falhas prematuras (os efeitos do gigante juntamente aos humanos aparenta certo deslocamento, além do excesso de green-screen ser óbvio).

O elenco continua magistral e crescendo sempre de maneira positiva, tanto em quantidade, quanto em qualidade. Nesse filme temos o retorno de figuras como Gary Oldman (que só apareceu através de efeitos-visuais no longa anterior), Emma Thompson (aparece pouco, mas aparece) e David Thewlis, além de contar com a excelente presença de Imelda Staunton, que entrega talvez o personagem mais odiável da série de maneira brilhante (se ela consegue te fazer odiá-la, isso quer dizer que cumpriu seu trabalho muito bm, concorda?).

Por fim, gostaria de falar muito mais acerca de Harry Potter e a Ordem da Fênix, contudo o mesmo infelizmente não me agradou muito, principalmente por ser chato e com um enredo que pouco desenvolve a trajetória de Harry, além de ser o primeiro da série a não contar com grandes tramas e desafios paralelos. Bons momentos existem, como o duelo entre Lorde Voldemort (Ralph Fiennes) e Dumbledore (Michael Gambon), todas as cenas em que Snape (Alan Rickman) abre a boca, além do treinamento da trupe de Harry Potter, contudo tanto a tal Ordem da Fênix, quanto os Comensais da Morte são pouco mostrados e quando são não têm graça ou profundidade. Uma pena que este episódio tenha sido abaixo da expectativa e, ao contrário do que vinha acontecendo, a saga Harry Potter teve um filme aquém da evolução que vinha desde seu primeiro filme.

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Caso você não tenha visto minhas impressões sobre os filmes anteriores da franquia, acesse os links abaixo:

Harry Potter e a Pedra Filosofal

Harry Potter e a Câmara Secreta

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

– Harry Potter e o Cálice de Fogo

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:: Ficha Técnica ::

Elenco: Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Emma Watson, Michael Gambon, Maggie Smith, Alan Rickman, Robbie Coltrane, Brendan Gleeson, Julie Waters, Imelda Staunton, David Thewlis, Jason Isaacs, Tom Felton, Gary Oldman, Ralph Fiennes e Warwick Davis.

Título original: Harry Potter and the Order of the Phoenix

Gênero: Aventura

Duração: 138 min.

Ano de lançamento: 2007

Estúdio: Warner Bros. Pictures / Heyday Films

Direção: David Yates

Roteiro: Michael Goldenberg, baseado em livro de J.K. Rowling

Produção: David Barron e David Heyman

Música: Nicholas Hooper

Fotografia: Slawomir Idziak

Direção de arte: Alastair Bullock, Gary Tomkins, Andrew Ackland-Snow e Mark Bartholomew

Figurino: Jany Temime

Edição: Mark Day

Efeitos especiais: Industrial Light & Magic / Cinesite / Double Negative / Moving Picture Company / Rising Sun Pictures / The Visual Effects Company / Gentle Giant Studios Inc. / Machine / Framestore CFC

:: Trailers ::

Legendado

Dublado

:: Links ::

Sinopse e Ficha Técnica: Adoro Cinema

Histórico de Bilheteria (The-Numbers):

* Harry Potter and the Order of the Phoenix

* Série de Filmes

– Posts sobre os filmes anteriores:

* Harry Potter e a Pedra Filosofal

* Harry Potter e a Câmara Secreta

* Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

* Harry Potter e o Cálice de Fogo

:: Sinopse ::

Em seu 4º ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwards, Harry Potter (Daniel Radcliffe) é misteriosamente selecionado para participar do Torneio Tribruxo, uma competição internacional em que precisará enfrentar alunos mais velhos e experientes de Hogwards e também de outras escolas de magia. Além disso a aparição da marca negra de Voldemort (Ralph Fiennes) ao término da Copa do Mundo de Quadribol põe a comunidade de bruxos em pânico, já que sinaliza que o temido bruxo está prestes a retornar.

:: Impressões ::

Voltando a ter um filme da franquia exibido no final do ano, o quinto capítulo da saga, Harry Potter e o Cálice de Fogo, é continuação direta – tanto em estilo quanto narrativamente – dos acontecimentos do filme anterior. Agora sob o comando do veterano Mike Newell (o primeiro inglês a assumir um filme da franquia, que teve um norte-americano – Chris Columbus – e um mexicano – Alfonso Cuarón – como comandantes nos longas anteriores), diretor de filmes como Quatro Casamentos e um Funeral, Donnie BrascoO Amor nos Tempos do Cólera e posteriormente a esse Harry Potter a aventura Príncipe da Pérsia – As Areias do Tempo, o filme em sua essência é um misto bem executado dos três capítulos anteriores, visto que carrega o clima mais pesado e sombrio de O Prisioneiro de Azkaban com a magia e aventura de A Pedra Filosofal e A Câmara Secreta. O torneio que tem como prêmio o cálice do título é o mote perfeito para apresentar novos personagens – dessa vez no âmbito internacional -, novas criaturas fantásticas – temos dragões e sereias, por exemplo -, além de lugares inóspitos. O filme também acerta por nos mostrar finalmente aspectos do vilão e de seus aseclas, fato este que nos capítulos anteriores não teve tanto destaque. Portanto, O Cálice de Fogo é o longa da franquia até então que estabelece Voldemort como vilão – inclusive é durante este filme que o mesmo “volta” à vida.

Repleto de efeitos-visuais de primeira (talvez o filme com mais efeitos da série até o momento), com um clima bacana, porém as vezes um tanto quanto corrido – fica a impressão de que Newell não ousou tanto quanto Cuarón no filme anterior, que limou aspectos contidos no livro que não fizeram falta (pelo menos para mim) na transposição em película, já Newell parece ter tentado fazer como Columbus e não conseguiu tudo que julgara importante no livro em pouco mais de 2 horas e meia -, sendo assim alguns momentos são demasiadamente truncados, enquanto outros parecem não ter tanta importância assim ao plot central – que seria o torneio, seguido do twist composto pela volta de Você-Sabe-Quem. Uma outra falha do longa (talvez devido ao problema comentado acima) reside no que se refere a passagem de tempo no filme, que não repete a simplicidade (e, por que não, genialidade) do filme anterior, e muito menos utiliza do método dos dois primeiros – que anunciava o Natal, por exemplo, como dica para que o ano letivo em Hogwarts estava em recesso -, resultando assim numa verdadeira confusão para sabermos quanto tempo levou para a realização do torneio – às vezes tem-se a impressão de que o mesmo ocorreu em apenas alguns dias. Mas e o resto ano? Fica a dúvida.

Tirando isso o filme é muito divertido, finalmente nos apresenta o tão temido Lorde Voldemort (com um Ralph Fiennes se divertindo bastante por trás da excelente maquiagem do personagem), que mata um personagem (Cedric Diggory, interpretado pelo hoje crepuscular Robert Pattinson, da saga Crepúsculo) que infelzimente não causa muita comoção, visto que o mesmo é tão superficialmente desenvolvido no filme que o impacto de sua morte é quase nulo (além da quase que total falta de carisma do intérprete). Brendan Gleeson, que interpreta o personagem Moody Olho Torto também está bem caracterizado, enquanto Michael Gambon continua praticando atos de loucuras e intimidação com sua visão diferenciado do bruxo Dumbledore. Por fim, realmente a aparição de Voldemort nos minutos finais é a grande cena do filme, junta a quase conclusão do longa, num clima de dor e desespero (deveria ter acabado neste clima), mas que apela para o desfecho esperançoso com a luz ao final.

Harry Potter e o Cálice de Fogo é um tão bom quanto o filme anterior, no que se refere ao fator entretenimento. No aspecto técnico, ganha no quesito de efeitos-visuais, maquiagem e figurino (fato óbvio devido a pontual evolução tecnológica com o passar dos anos), porém sua abordagem tem menos ousadia, o filme é – apesar dos fãs da série literária em sua maioria não concordarem – menos enxuto que o anterior e um tanto quanto confuso em alguns momentos (talvez devido a sua pressa e vontade de contar tudo). O mesmo também marca a entrada de um novo maestro na composição da trilha sonora, Patrick Doyle (britânico que compôs as trilhas de O Pagamento Final e Razão e Sensibilidade, dentre outros), além de ser o primeiro filme da franquia sem a presença dos co-produtores Chris Columbus e Mark Radcliffe (da 1402 Productions). Conclusão: Harry Potter e o Cálice de Fogo não seguiu o caminho que a saga vinha seguindo até entao, o de cada novo filme superar o anterior no conjunto da obra, contudo o mesmo consegue manter – com competência – o nível do capítulo anterior, marcando assim (talvez) o padrão que a série viria a ter nos próximos episódios, a começar pelo filme lançado dois anos depois, A Ordem da Fênix.

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Caso você não tenha visto minhas impressões sobre os filmes anteriores da franquia, acesse os links abaixo:

Harry Potter e a Pedra Filosofal

Harry Potter e a Câmara Secreta

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

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:: Ficha Técnica ::

Elenco: Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Emma Watson, Michael Gambon, Maggie Smith, Alan Rickman, Robbie Coltrane, Brendan Gleeson, Julie Waters, David Tennant, Robert Pattinson, Jason Isaacs, Tom Felton, Timothy Spall, Ralph Fiennes e Warwick Davis.

Título original: Harry Potter and the Goblet of Fire

Gênero: Aventura

Duração: 157 min.

Ano de lançamento: 2005

Estúdio: Warner Bros. / Heyday Films

Direção: Mike Newell

Roteiro: Steven Kloves, baseado em livro de J.K. Rowling

Produção: David Heyman

Música: Patrick Doyle

Fotografia: Roger Pratt

Direção de arte: Mark Bartholomew, Alastair Bullock, Alan Gilmore, Neil Lamont e Gary Tomkins

Figurino: Jany Temime

Edição: Mick Audsley

Efeitos especiais: Animal Logic / Double Negative / Gentle Giant Studios Inc. / Industrial Light & Magic / Rising Sun Pictures / The Moving Picture Company / The Orphanage

:: Trailer ::

Legendado

:: Links ::

Sinopse e Ficha Técnica: Adoro Cinema

Histórico de Bilheteria (The-Numbers):

* Harry Potter and the Goblet of Fire

* Série de Filmes

– Posts sobre os filmes anteriores:

* Harry Potter e a Pedra Filosofal

* Harry Potter e a Câmara Secreta

* Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban