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:: Sinopse ::

Após sofrer um acidente na espaçonave em que estava, Leo Davidson (Mark Wahlberg) chega em um planeta estranho e primitivo, onde os humanos migalham por sua subsistência, são caçados e escravizados por primatas tiranos, que formam o poder local. Sem concordar com a opressão imposta à raça humana, Leo logo se torna uma séria ameaça ao status quo local e dá início à uma revolução social no planeta. (Fonte: Adoro Cinema).

:: Impressões ::

10 anos se passaram e realmente provaram que a “visão” de Tim Burton (Alice no País das Maravilhas, Edward Mãos de Tesoura) para o cultuado filme de 1968 dirigido por Franklin J. Schafner não conseguiu igualá-lo, quiçá superá-lo, visto que este ano foi lançado um novo recomeço à franquia, intitulada como Planeta dos Macacos – A Origem – o qual ainda não assisti, mas que recebeu boas críticas e teve relativo sucesso comercial -, ignorando de uma vez por todas o recomeço proposto pelo filme de 2001. Na época em que vi este filme pela primeira vez havia gostado bastante. O universo bem-definido, visual marcante – apesar de não contar com a particular assinatura estética do cineasta Tim Burton, fato este talvez único em sua carreira até então – e a história interessante não parecem o mesmo ao meu olhar uma década depois, visto que hoje é notável o montante de furos de roteiro e excesso da aplicação de coincidências no mesmo com o intuito de interligar diversos personagens do filme. Sendo assim, apesar de continuar sendo uma aventura de fantasia decente, este Planeta dos Macacos não é um grande exemplar do gênero, soando hoje 10 anos após seu lançamento mais datado do que o filme original, hoje com 43 anos de existência.  Uma pena, pois guardava boas lembranças do filme, principalmente da sua virada no encerramento, que hoje parece menos provocativa e visionária e mais pretensiosa e sem-noção.

Estrelado sem muito brilho pelo até então novo xodó de hollywood Mark Wahlberg (O Atirador, O Vencedor), Planeta dos Macacos consegue manter seu charme devido as boas maquiagens(a cargo do mestre Rick Baker) e efeitos visuais (pela quase sempre competente ILM, de George Lucas), além da boa interpretação de Tim Roth (Cães de Aluguel, Violência Gratuita – versão americana), que consegue conceber um charmoso e impiedoso vilão sem medo de utilizar os mais óbvios clichês do gênero. Tirando isso, pouco sobra de positivo nesta tentativa de novo fôlego à franquia. O roteiro é fraquinho e bem menos crítico e metafórico que o do longa original, optando por contar uma história de aventura ao invés de abordar questões político-sociais, como fez de forma competente o filme de 1968, a caracterização de grande parte do elenco ultrapassa a barreira do “bom-clichê” e é carregado de maneirismos que surtem resulte negativo, visto que ao invés de contribuir para apresentar as diferentes características que formariam a sociedade dos macacos, os “humanizam” demais, resultando assim em homens com rostos de símios, nada mais que isso. Outro ponto que resulta sem brilho é a trilha sonora assinada pelo recorrente parceiro de Burton, Danny Elfman (Batman, O Procurado), que entrega uma trilha sem impacto, sem nenhum tema  que realmente marque e fique na mente do espectador.

Enfim, o Planeta dos Macacos de Tim Burton não é um filme ruim, contudo é muito aquém da fonte original (literária) e do filme predecessor, principalmente devido a opção dos produtores em construírem uma aventura genérica, sem quase nenhum significado por trás do encanto do figurino, maquiagens, efeitos visuais, tiradas cômicas e cenas de ação. Sendo assim, nem mesmo o “visionário” final – e possivelmente gancho para uma não realizada sequência – salva o filme de ser apenas um filme qualquer, beirando o esquecível. Infelizmente, para minhas antes boas lembranças.

Comparação da arrecadação em bilheteria dos últimos filmes da série Planeta dos Macacos:

Planeta dos Macacos (2001)

Planeta dos Macacos – A Origem (2011)

(Fonte: The-Numbers).

Avaliação das três versões cinematográficas de Planeta dos Macacos publicadas no Rotten Tomatoes:

Planeta dos Macacos (1968) = Média: 89%.

Planeta dos Macacos (2001) = Média: 45%.

Planeta dos Macacos – A Origem (2011) = Média: 84%.

:: Ficha Técnica ::

Elenco: Mark Wahlberg, Tim Roth, Helena Bonham Carter, Michael Clarke Duncan, Kris Kristofferson, Cary-Hiroyuki Tagawa e Paul Giamatti.

Título original: Planet of the Apes

Gênero: Ficção Científica

Duração: 120 min.

Ano de lançamento: 2001

Site oficial: http://www.planetadosmacacos.com.br

Estúdio: 20th Century Fox / The Zanuck Company

Direção: Tim Burton

Roteiro: William Broyles Jr., Lawrence Konner e Mark Rosenthal

Produção: Richard D. Zanuck

Música: Danny Elfman

Fotografia: Philippe Rousselot

Direção de arte: John Dexter e Sean Haworth

Figurino: Colleen Atwood

Edição: Chris Lebenzon

Efeitos especiais: Industrial Light & Magic

:: Trailer ::

:: Sinopse ::

(Parte 1)

Prestes a completar 17 anos, Harry Potter (Daniel Radcliffe) precisa ser transportado da casa dos seus tios, os Dursley, até um local seguro. Lorde Voldemort (Ralph Fiennes) e seus comensais da morte sabem que a transferência está prestes a acontecer e aguardam sua realização para atacar. Para que ela ocorra vários amigos de Harry, como Rony Weasley (Rupert Grint), Hermione Granger (Emma Watson), Remo Lupin (David Thewlis), Hagrid (Robbie Coltrane) e “Olho-Tonto” Moody (Brendan Gleeson), tomam a Poção Polissuco e assumem a forma física de Harry. A intenção é despistar Voldemort sobre quem é o Harry verdadeiro, de forma que ele possa chegar seguro à Toca, casa dos Weasley. A missão é bem sucedida, mas logo a situação se torna ainda mais perigosa. O Ministro da Magia Rufus Scrimgeour (Bill Nighy) é morto e, em seu lugar, assume um dos asseclas de Voldemort. Harry e seus amigos passam a ser caçados impiedosamente, obrigando que ele, Rony e Hermione fujam. Precisando mudar constantemente de lugar, eles elaboram um plano para encontrar e destruir as horcruxes que podem eliminar Voldemort de uma vez por todas.

(Parte 2)

Harry Potter (Daniel Radcliffe) e seus amigos Rony Weasley (Rupert Grint) e Hermione Granger (Emma Watson) seguem à procura das horcruxes. O objetivo do trio é encontrá-las e, em seguida, destruí-las, de forma a eliminar lorde Voldemort (Ralph Fiennes) de uma vez por todas. Com a ajuda do duende Grampo (Warwick Davis), eles entram no banco Gringotes de forma a invadir o cofre de Bellatrix Lestrange (Helena Bonham Carter). De lá retornam ao castelo de Hogwarts, onde precisam encontrar mais uma horcrux. Paralelamente, Voldemort prepara o ataque definitivo ao castelo.

:: Impressões ::

Finalmente, após duas partes de uma mesma história, a saga Harry Potter encontra seu final nas telonas. As Relíquias da Morte Partes 1 e 2 encerram de forma enérgica, épica e satisfatória a jornada do bruxo contra seu algoz Voldemort, com direito a muita emoção, batalhas, tensão, suspense e, como não poderia deixar de ser, uma das grandes marcas da franquia, a morte de personagens queridos que, neste derradeiro capítulo, acontecem aos montes.

Como foi dividido em dois filmes “distintos”, As Relíquias da Morte apresentam em cada um desses direcionamentos e ambiencias distintas, sendo a primeira parte quase que um “road-movie” da saga, com um teor mais introspectivo, uma espécie de preparação para  a inevitável batalha final entre Harry e seus comapanheiros de Hogwarts, contra Lorde Voldemort e seus comensais da morte. O clima frio e nebuloso que permeia toda a primeira parte é importantíssimo para que notemos o quanto Harry Potter cresceu, tanto fisicamente quanto psicologicamente, visto que o mesmo nunca pareceu tão confiante e acertivo quanto naquele momento, em que visava apenas a destruição das horcruxes de Voldemort. Primeiro filme de toda a série a não mostrar Hogwarts (lembramos apenas que a mesma ainda existe devido a uma rápida aparição do personagem Neville Longbottom no trem que viaja à escola), As Relíquias da Morte Parte 1 é talvez o mais distinto dos filmes da franquia, o que possui tonalidades diferentes de toda a série e que, consequentemente, consegue se aproximar do personagem título com muito mais profundidade  e destaque. Devido ao estilo desta parte da jornada, este talvez seja o filme mais estático e com menos ação de todos, entretanto, em contrapartida (talvez devido a falta de pirotecnia constante) é um dos mais interessantes, servindo como uma excelente ponte ao desfecho da série, que se dá em As Relíquias da Morte Parte 2.

Eis que, cerca de 9 meses após a estréia da primeira parte de As Relíquias da Morte, o grande encerramento é finalmente mostrado nas telas. E, como não poderia deixar de ser, o mesmo é emocionante, tenso, grandioso e mágico, contudo, apesar do brilhantismo, esmero e cuidado do diretor David Yates e toda a equipe de produção – principalmente pela iniciativa (mercadológica ou não) de dividir o derradeiro filme em dois – esta segunda parte se apresenta um tanto quanto apressada em determinados pontos (os combates em si não se apresentam tão urgentes e mortais como aparentavam ser num primeiro olhar  e  a elminaçao das horcruxes têm alguns desfechos tolos) e desnecessária em outros (onde está o poderio de Voldemort e seus comensais?), ou seja, não é tão equilibrada como o primeiro. No entanto, o mesmo compensa com toda a sua carga dramática, algumas cenas de combate de esbugalhar os olhos, além de um desfecho sincero e emocionante, onde acompanhamos alguns personagens seguindo com o ciclo da vida alguns anos após a derradeira  batalha contra o mal.

É óbvio que para um produto como esse, possuidor de milhares de fãs, de diversas partes do mundo, sempre fica um gostinho de “quero mais”. Contudo, apesar de todas as dificuldades, os responsáveis pela até então maior franquia cinematográfica da história (pelo menos no que concerne a lucratividade) conseguiram fechar a saga com sucesso, entregando um filme que talvez não entre para os anais da história com diversos prêmios Oscar (como alguns mais entusiasmados esperavam) ou como o (os) melhor (es) da franquia, mas que com certeza ajudou a estabelecer a saga Harry Potter como um mito cinematográfica e da cultura pop, além de sacramentar de todas as formas possíveis o nome da mesma em todos os tópicos de discussão do mundo, além, é claro, de ter se tornado (no caso, a última parte) o filme com maior arrecadação de toda a franquia. Uma série de filmes que de fato mudou o cinema (de fantasia, seja infantil ou não), para o bem e para o mal.

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Caso você não tenha visto minhas impressões sobre os filmes anteriores da franquia, acesse os links abaixo:

Harry Potter e a Pedra Filosofal

Harry Potter e a Câmara Secreta

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

– Harry Potter e o Cálice de Fogo

Harry Potter e a Ordem da Fênix

Harry Potter e o Enigma do Príncipe

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:: Fichas Técnicas ::

Elenco: Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Emma Watson, Michael Gambon, Maggie Smith, Alan Rickman, Robbie Coltrane, Bill Nighy, Julie Waters, Helena Bonham-Carter, David Thewlis, Jason Isaacs, Tom Felton, Jim Broadbent, Imelda Staunton, Ralph Fiennes e Warwick Davis.

Título original: Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 1

Gênero: Aventura

Duração: 146 min.

Ano de lançamento: 2010

site oficial: http://www.asreliquiasdamorte.com.br

Estúdio: Warner Bros. / Heyday Films

Direção: David Yates

Roteiro: Steve Kloves, baseado em livro de J.K. Rowling

Produção: David Barron e David Heyman

Música: Alexandre Desplat

Fotografia: Eduardo Serra

Direção de arte: Andrew Ackland-Snow, Mark Bartholomew, Alastair Bullock, Christian Huband, Molly Hughes, Hattie Storey e Gary Tomkins

Figurino: Jany Temime

Edição: Mark Day

Efeitos especiais: Industrial Light & Magic / Double Negative / Cinesite / Framestore / Baseblack / Moving Picture Company / Plwman Craven & Associates / Rising Sun Pictures / The Visual Effects Company

Título original: Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 2

Duração: 130 min.

Ano de lançamento: 2010

:: Trailers ::

Parte 1 (2010)

Legendado

Dublado

Parte 2 (2011)

Legendado

Dublado

:: Links ::

Sinopse e Ficha Técnica: Parte 1 / Parte 2 (Adoro Cinema)

Histórico de Bilheteria (The-Numbers):

* Harry Potter and the Deathly Hallows Part 1

Harry Potter and the Deathly Hallows Part 2

* Série de Filmes

– Posts sobre os filmes anteriores:

* Harry Potter e a Pedra Filosofal

* Harry Potter e a Câmara Secreta

* Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

* Harry Potter e o Cálice de Fogo

* Harry Potter e a Ordem da Fênix

* Harry Potter e o Enigma do Príncipe

:: Sinopse ::

Lorde Voldemort (Ralph Fiennes) é uma ameaça real, tanto para o mundo dos bruxos quanto o dos trouxas. Harry Potter (Daniel Radcliffe) suspeita que o perigo esteja dentro da Escola de Artes e Bruxaria de Hogwarts, mas Alvo Dumbledore (Michael Gambon) está mais preocupado em prepará-lo para o confronto final com o Lorde das Trevas. Dumbledore convida seu colega Horácio Slughorn (Jim Broadbent) para ser o novo professor de Poções, já que Severo Snape (Alan Rickman) enfim alcançou o sonho de ministrar as aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas. Paralelamente Harry começa a ter um interesse cada vez maior por Gina Weasley (Bonnie Wright), irmã de seu melhor amigo Rony (Rupert Grint), que também é alvo de interesse de Dino Thomas (Alfie Enoch).

:: Impressões ::

Muitos consideram este episódio como a “comédia romântica” da saga, contudo compreendo que esta afirmação é dotada de um reducionismo estúpido, visto que Harry Potter e o Enigma do Príncipe, apesar de pontuais momentos de namoricos e clima adolescente, é na verdade tão tenso e “dark” quanto os 3 filmes anteriores, talvez até mais. Cada vez torna-se mais necessária uma ofensiva por parte dos bruxos opositores de Lorde Voldemort (Ralph Fiennes), além da responsabilidade do agora bastante crescico Harry Potter, que começa e termina o longa com um sentimento de perda e desesperança engasgada em seu cerne. São ataques e mais ataques a ele e a seus entes queridos, ataques estes que culminam com a morte de uma pessoa essencia à trama de toda a série.

O filme já começa tirando o fôlego do espectador, com uma sensacional e tensa sequencia de perseguição entre os comensais da morte contra Harry e alguns membros da Ordem da Fênix, ação esta que culmina na morte de Olho Tonto (Brendan Gleeson). Em seguida o clima pesado não melhora, visto que é fato que os Comensais da Morte estão em busca de Potte e que o objetivo destes é assassiná-lo. Ao mesmo tempo, com a chegada de um novo professor de Porções, Horário Sludge (Jim Broadbent, de As Crônicas de Nárnia – O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupas) Harry acaba achando um estranho livro que pertencera a um misterioso Príncipe Mestiço (o Half-Blood Prince do título do longa), que o leva a aprender diversas novas poções de forma praticamente perfeita.

Harry Potter e o Enigma do Príncipe não para nisso, porém contar mais seria inapropriado, pois o filme carrega o espectador através de sua aura de urgência e mistério, aliviando um pouco a barra nos poucos e bons momentos em que os conflitos amorosos aparecem, com direito ao primeiro beijo de Harry nos cinemas. O diretor David Yates aqui consegue desenvolver um filme melhor do que em seu primeiro trabalho, tendo o diferencial de ter pego um script bem melhor (coincidência ou não, o roteirista Steve Kloves voltou ao cargo neste longa) e já estar bem mais a vontade com este universo do que anteriormente. No geral, este sexto filme da série consegue chegar a um equilíbrio que apenas O Prisioneiro de Azkaban havia conseguido até então, isto sem deixar de possuir personalidade e ousadia própria.O filme é condensado, não exagera na metragem, nem é curto em demasia. Transita entre o negro e o branco, mas na verdade possui contornos cinza, além de ser dos poucos da série em que o encerramento – a exemplo do último filme, por exemplo –  não se apresenta bobo, principalmente devido a neste em particular morrer talvez o personagem mais icônico de todo o universo Harry Potter conhecido até então. Foram 6, faltam 1 (isso mesmo, resenha dupla no(s) capítulo(s) final(is). Sem mais… um dos melhores da franquia. Ponto.

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Caso você não tenha visto minhas impressões sobre os filmes anteriores da franquia, acesse os links abaixo:

Harry Potter e a Pedra Filosofal

Harry Potter e a Câmara Secreta

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

– Harry Potter e o Cálice de Fogo

Harry Potter e a Ordem da Fênix

*

:: Ficha Técnica ::

Elenco: Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Emma Watson, Michael Gambon, Maggie Smith, Alan Rickman, Robbie Coltrane, Brendan Gleeson, Julie Waters, Helena Bonham-Carter, David Thewlis, Jason Isaacs, Tom Felton, Jim Broadbent, Ralph Fiennes e Warwick Davis.

Título original: Harry Potter and the Half-Blood Prince

Gênero: Aventura

Duração: 153 min.

Ano de lançamento: 2009

Site oficial: http://harrypotter.br.warnerbros.com

Estúdio: Warner Bros. Pictures / Heyday Films

Direção:David Yates

Roteiro: Steve Kloves, baseado em livro de J.K. Rowling

Produção: David Barron e David Heyman

Música: Nicholas Hooper

Fotografia: Bruno Delbonnel

Direção de arte: Andrew Ackland-Snow, Alastair Bullock, Molly Hughes, Tino Schaedler, Hattie Storey, Gary Tomkins e Sloane U’Ren

Figurino: Jany Temime

Edição: Mark Day

Efeitos especiais: Industrial Light & Magic / CEG Media / Foreign Office / Double Negative / Gentle Giant Studios / Kerner Optical / Cinesite / Moving Picture Company / Plowman Craven & Associates / Rising Sun Pictures / The Virtual Effects Company

:: Trailer ::

Legendado

Dublado

:: Links ::

Sinopse e Ficha Técnica: Adoro Cinema

Histórico de Bilheteria (The-Numbers):

* Harry Potter and the Half-blood Prince

* Série de Filmes

– Posts sobre os filmes anteriores:

* Harry Potter e a Pedra Filosofal

* Harry Potter e a Câmara Secreta

* Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

* Harry Potter e o Cálice de Fogo

* Harry Potter e a Ordem da Fênix

:: Sinopse ::

Desde os 4 anos, George (Colin Firth) é gago. Este é um sério problema para um integrante da realiza britânica, que frequentemente precisa fazer discursos. George procurou diversos médicos, mas nenhum deles trouxe resultados eficazes. Quando sua esposa, Elizabeth (Helena Bonham Carter), o leva até Lionel Logue (Geoffrey Rush), um terapeuta de fala de método pouco convencional, George está desesperançoso. Lionel se coloca de igual para igual com George e atua também como seu psicólogo, de forma a tornar-se seu amigo. Seus exercícios e métodos fazem com que George adquira autoconfiança para cumprir o maior de seus desafios: assumir a coroa, após a abdicação de seu irmão David (Guy Pearce).

:: Impressões ::

Vencedor das principais categorias do Oscar e do Globo de Ouro 2010 (Filme, Direção e Ator), O Discurso do Rei é de fato um bom filme, contudo toda a “espetacularidade” apontada pela imprensa (e carimbada pelas premiações conquistadas) não é verdadeira. Dirigido de forma competente (leia-se didática) pelo inglês Tom Hooper (que comandou o também interessante Maldito Futebol Clube, de 2009), o filme, baseado em fatos reais, transmite nada mais do que o velho conceito de mestre e pupilo tão utilizado na maioria das obras (cinema, literatura, teatro etc.) da cultura ocidental, onde temos um ser humano promissor (no filme o príncipe Albert), porém dotato de um grande”defeito” ou falha, que através da ajuda de um mestre (no caso o “fonoaudiólogo” Lionel) consegue superar este defeito/falha, superando barreiras, cuminando assim num ser humano melhor.

Sendo assim, O Discurso do Rei não é um filme medíocre. Longe disso. Apenas é mais um bom produto qu talvez não vença a barreira do tempo e seja citado como marco do cinema, por exemplo, visto que se sua  relevância como obra cinematográfica já é debatida com fervor hoje, quiçá daqui a dez ou vinte anos. Tal como O Vencedor, por exemplo – que por sinal foi seu “rival” na disputa do Oscar e do Globo de Ouro nas categorias vencidas por O Discurso do Rei -, este filme apresenta grandes atores em grandes atuações – o vencedores do Oscar Colin Firth, além de Geoffrey Rush, Helena Bonham Carter, Guy Pearce e Michael Gambon, por exemplo -, contudo seu enredo não se mostra tão atrativo quanto os personagens da trama. Sendo assim, fica aquela ligeira impressão de que, caso o longa não contasse com intépretes tão competentes, o mesmo não seria assim tão bom.

Depois de conferir grande parte dos dez filmes indicados ao Oscar do ano passado e, agora, após finalmente ver O Discurso do Rei, não tenho dúvidas de que o mesmo, no meu ponto de vista, não deveria ter saído com o grande prêmio daquela noite, já que filmes como Cisne Negro, A Rede Social e Toy Story 3 (isso mesmo) são mais completos como um todo, apresentando uma unidade narrativa, técnica e de atuação ímpar, sem nunca esbarrarem na preguiça de apresentarem apenas o convencional – aspecto este que infelizmente O Discurso do Rei abraça, fazendo do mesmo não uma obra ruim, mas uma obra longe de ser considerada a melhor do ano (fato este assinalado pela Academia ao presenteá-lo com Oscar).  Por fim, vale muito a pena vê-lo – principalmente para “conhecer” um pouco a respeito desta figura que marcou nossa história recente, o rei da Inglaterra George VI -, contudo não espere nenhum grande espetáculo, a não ser pelo banho de atuação do elenco principal.

Elenco: Colin Firth, Geoffrey Rush, Helena Bonham Carter, Guy Pearce, Derek Jakobi, Timothy Spall e Michael Gambon.

:: Ficha Técnica ::

Título original: The King’s Speech

Gênero: Drama

Duração: 118 min.

Ano de lançamento: 2010

Site oficial: http://www.kingsspeech.com

Estúdio: The Weinstein Company / UK Film Council

Direção: Tom Hooper

Roteiro: David Seidler

Produção: Iain Canning, Emile Sherman, Gareth Unwin, Simon Egan e Peter Heslop

Música: Alexandre Desplat

Fotografia: Danny Cohen

Direção de arte: Netty Chapman

Figurino: Jenny Beavan

Edição: Tariq Anwar

:: Trailer ::

(1080 p)

:: Links ::

Sinopse e Ficha Técnica: Adoro Cinema

Fichas do IMDB:

Tom Hooper (Diretor)

Colin Firth

Geoffrey Rush

Helena Bonham Carter

Guy Pearce

Michael Gambon

Timothy Spall