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:: Sinopse ::

De férias na casa de seus tios Dursley, Harry Potter (Daniel Radcliffe) recebe a inesperada visita de Dobby, um elfo doméstico, que veio avisá-lo para não retornar à Escola de Magia de Hogwarts, pois lá correrá um grande perigo. Harry não lhe dá ouvidos e decide retornar aos estudos, enfrentando um 2º ano recheado de novidades. Uma delas é a contratação do novo Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, Gilderoy Lockhart (Kenneth Branagh), que é considerado um grande galã e não perde uma oportunidade de fazer marketing pessoal. Porém, o aviso de Dobby se confirma e logo toda Hogwarts está envolvida em um mistério que resulta no aparecimento de alunos petrificados.

:: Impressões ::

Um ano após o lançamento de A Pedra Filosofal, eis que estréia nos cinemas o segundo capítulo da série, Harry Potter e a Cãmara Secreta, mais uma vez comandada por Chris Columbus (de Percy Jackson e o Ladrão de Raios) e que mantém quase que em sua totalidade o elenco e a equipe técnica que trabalharam no capítulo anterior. Possuindo uma leve evolução em comparação ao filme anterior, esta segunda parte possui uma trama mais interessante, deixando de lado a apresentação do universo dos bruxos para começar a jornada que cruza o jovem Harry com seu algoz, Você-Sabe-Quem, Lorde Voldemort. Sendo o mais longo de todos os filmes da série até hoje (se você não contar os filmes As Relíquias da Morte Partes 1 e 2 como um só filme), A Câmara Secreta torna-se maçante em determinados momentos – a trama central do filme só tem início lá pelos 40 minutos de projeção, aspecto esse estranho visto que, ao contrário do filme anterior, este não necessita de tanta explicação, visto que já acompanhamos passo-a-passo os “por ques” básicos de inserção no universo mágico de Harry Potter -, muito pela falta de ousadia de Columbus, que se por um lado teve o tato de manter esse universo mágico e belo, por outro parece ter medo de ignorar algum aspecto do livro da versão cinematográfica, entregando assim um produto final um tanto quanto irregular.

Longe de mim afirmar que A Câmara Secreta é um filme ruim. O mesmo consegue evoluir (mesmo que não em todos os aspectos) com relação A Pedra Filosofal, tem efeitos visuais mais bem acabados, o trio de protagonistas (Harry, Rony e Hermione) estão bem mais a vontade em seus papéis – apenas de Radcliffe, intérprete de Harry Potter, continuar não convençendo como ator -, além de contar com a ilustre presença de Kenneth Branagh (de Henrique V, também diretor do filme Thor), que rouba o filme como professor de Defesa contra as Artes das Trevas e celebridade do mundo dos bruxos, Gilderoy Lockhart. Apesar da simplicidade da interpretação de Branagh, é através de seu carisma que o mesmo conquista a platéia, concebendo assim um dos melhores personagens de toda a franquia Harry Potter.

Não vale a pena comentar acerca da parte técnica do filme, visto que a mesma é dotata de incrível qualidade em toda a série e em contínuo processo de evolução filme a filme, fazendo com que o espectador realmente “entre” nesse mundo imaginado por J.K. Rowling e criado vida pelos magos dos diversos departamentos de arte, som e efeitos. Realmente Hogwarts continua a encher os olhos de quem assiste ao filme, mesmo quase dez anos após a concepção desse filme.

A Câmara Secreta, como comentado acima, é um filme levemente melhor do que o capítulo inicial, porém o tempo também não foi muito bondoso com o mesmo, datando o filme em alguns apectos, além do que a falta de imaginação – no sentido de não apenas tentar reproduzir o que o livro descreve – de Chris Columbus contribui para esse resultado aquém do esperado. Um dos pontos-chave (senão o ponto-chave) do filme, que é a investigação acerca da câmara secreta do título, quase não tem clima. Poderia ser mais tensa, sinistra, angustiante… contudo, isso não ocorre, sendo a mesma “descoberta” de forma tão entregue que a coisa não pega como deveria.

Em suma, Harry Potter e a Câmara Secreta é um bom entretenimento, com algumas falhas e um tanto quanto longo, mas diverte, possui uma aura mágica e com certeza agradará como poucos a faixa-etária alvo do mesmo (meninos e meninas de 10 a 13 anos). Um passo a mais foi dado que, para o bem ou para o mal, culminou no até então melhor filme da série (no meu ponto de vista) e o primeiro da série que conferi no cinema, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban.

Caso você não tenha visto minhas impressões sobre o primeiro filme da franquia, Harry Potter e a Pedra Filosofal, acesse o texto clicando aqui.

Elenco: Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Emma Watson, Richard Harris, Maggie Smith, Alan Rickman, Robbie Coltrane, Kenneth Branagh, Julie Waters, John Cleese, Fiona Shaw, Richard Griffths, David Bradley, Tom Felton e Warwick Davis.

:: Ficha Técnica ::

Título original: Harry Potter and the Chamber of Secrets

Gênero: Aventura

Duração:  161 min.

Ano de lançamento: 2002

Site oficial: http://www.harrypotter.com/

Estúdio: Warner Bros. / 1492 Pictures / Heyday Films

Direção: Chris Columbus

Roteiro: Steven Kloves, baseado em livro de J.K. Rowling

Produção: David Heyman

Música: John Williams e William Ross

Fotografia: Roger Pratt

Direção de arte: Andrew Ackland-Snow, Neil Lamont, Steven Lawrence e Lucinda Thomson

Figurino: Lindy Hemming e Michael O’Conner

Edição: Peter Honess

Efeitos especiais: Cinesite Ltd. / Industrial Light & Magic / Framestore CFC / The Moving Picture Company

:: Trailer ::

Legendado

Dublado

:: Links ::

Sinopse e Ficha Técnica: Adoro Cinema

Histórico de Bilheteria (The-Numbers):

* Harry Potter and the Chamber of Secrets

* Série de Filmes

– Post sobre o filme anterior:

* Harry Potter e a Pedra Filosofal

:: Sinopse ::

Thor (Chris Hemsworth) estava prestes a receber o comando de Asgard das mãos de seu pai Odin (Anthony Hopkins) quando forças inimigas quebraram um acordo de paz. Disposto a se vingar do ocorrido, o jovem guerreiro desobedece as ordens do rei e quase dá início a uma nova guerra entre os reinos. Enfurecido com a atitude do filho e herdeiro, Odin retira seus poderes e o expulsa para a Terra. Lá, Thor acaba conhecendo a cientista Jane Foster (Natalie Portman) e precisa recuperar seu martelo, enquanto seu irmão Loki (Tom Hiddleston) elabora um plano para assumir o poder. Mas os guerreiros do Deus do Trovão fazem a mesma viagem para buscar o amigo e impedir que isso aconteça. Só que eles não vieram sozinhos e o inimigo está presente para uma batalha que está apenas começando.

:: Impressões ::

Antes tarde do que nunca conferi um dos filmes evento que mais esperava em 2011. E, em resumo, não me decepcionei. É óbvio que nem tudo o que foi apresentado me agradou completamente (continuo cada vez mais chato), contudo o conjunto da obra Thor me deixou muito satisfeito e ancioso tanto para sua mais do que provável seqüência (meados de 2013), quanto para a participação do herói no megaprojeto Vingadores, que já tem estréia marcada para o verão (dos Estados Unidos) do ano que vem. Sendo assim, vamos ao filme!

Dirigido pelo conceituado britânico Kenneth Branagh (também ator e roteirista), mais conhecido por suas adaptações cinematográficas de obras de Shakespeare (Hamlet, Henrique V) e literárias (Frankenstein de Mary Shelley), como diretor e roteirista, e como intéprete da personagem Gilderoy Lockhart da série de filmes Harry Potter, Branagh topou comandar esta ousada adaptação do personagem dos quadrinhos da Marvel Comics, que já é também inspirado em um “personagem” mítico. E, apesar de muita desconfiança (particularmente sempre aplaudi a escolha do diretor para comandar o projeto), eis que Thor estréia nos cinemas com sucesso e apresenta um resultado final bastante satisfatório, com unidade e competência, um filme que pode ser classificado como equilibrado.

Claro que o grande sucesso dos filmes do Homem de Ferro (outro personagem da Marvel Comics) influenciou de alguma maneira o processo de adaptação de Thor, já que pode-se notar facilmente momentos pontuais na exibição do mesmo em que nos é entregue aquele “humor” característico dos filmes do herói de armadura. Contudo, apesar de alguns (poucos) excessos, Branagh e todos os envolvidos na realização do filme conseguem nos conquistar, seja pelo deslumbrante universo de Asgard (a morada dos mitológicos deuses nórdicos, sendo Thor um deles), seja pela árida cidade terrena para onde o deus do Trovão é banido.

Thor conta com um ótimo elenco, tendo a presença do até então desconhecido ator Chris Hemsworth vivendo (com competência e carisma) o personagem título, o veterano Anthony Hopkins (O Silêncio dos Inocentes) como o deus Odin, pai de Thor e senhor de Asgard, a recém oscarizada Natalie Portman (Cisne Negro) como o interesse amoroso do herói, Stellan Skarsgard (O Exorcista – O Início), Kat Dennings (Defendor), Tom Hiddleston (série Wallander), perfeito como o irmão de Thor, o deus Loki – por sinal o “vilão” melhor concebido das adaptações de quadrinhos desde o Coringa do filme de Christopher Nolan, já que este Loki é o vilão circunstancial e não a figura de simples antagonista do herói -, além das pontuais participações de Rene Russo (O Nome do Jogo), Ray Stevenson (Justiceiro em Zona de Guerra), Clark Gregg (Choke – No Sufoco), Idris Elba e da sensacional cena de Jeremy Renner (Guerra ao Terror) como o Gavião Arqueiro (personagem que será apresentado e desenvolvido no vindouro filme Vingadores). Vale destacar que um dos grandes méritos de Branagh no comando do filme foi não apenas trazer este casting fenomenal, mas sim coordená-lo de forma em que o elenco todo forma-se o filme como um todo, não tendo assim o filme Thor um ator/atriz que sobressaia ao próprio filme (como aconteceu, por exemplo, nos filmes do Homem de Ferro, com Robert Downey Jr.).

Quanto aos pontos positivos de Thor, destaco o belíssimo visual (tanto os efeitos visuais, quanto a direção de arte e o figurino e maquiagem) e a entrega do elenco, que realmente “entram” em seus personagens e nos fazem crer que todo este mundo mágico é possível. Quanto aos negativos, aponto a montagem e escolha de ângulos de algumas cenas de combate do filme, que possuem cortes muito rápidos e câmera muito próxima, prejudicando um pouco a compreensão do que está acontecendo nestas cenas, o excesso de rapidez de alguns pontos do roteiro durante o desenvolvimento da história (o período da queda de Thor até sua redenção deveria ter sido dilatado um pouco mais, pois no filme ficou uma impressão de facilidade neste processo de “mudança” de caráter e objetivo do herói), tanto com relação à jornada do herói na Terra, quanto a paixão instantânea entre o mesmo e a personagem de Portman. E, pra completar, um ponto negativo que não reside na obra em si, mas sim na “opção” que tive ao conferir o filme, foi a irregular qualidade da dublagem do mesmo. Algumas vozes simplesmente não se encaixaram aos personagens, enquanto outras simplesmente desvirtuaram o que teoricamente foi proposto pelos realizadores. Talvez o filme tenha caído um pouquinho em minha avaliação devido a não ter curtido esta dublagem, portanto assistitirei ao longa o mais rápido possível em seu idioma original (é imprenscindível ouvir a voz e talento do mestre Anthony Hopkins).

Por fim, Thor se mostrou uma obra compatca, eficiente, bem feita, divertida e empolgante que, como os demais lançamentos da Marvel Studios (Homem de Ferro e Homem de Ferro 2, além de O Incrível Hulk), nos fornece pequenas informações sobre o filme mais esperado por quem é fã e acompanha este universo de personagens: Os Vingadores. Com certeza vai agradar a diversos tipos de público. Agora é torcer para que Branagh comande a continuação e que possua um pouco mais de “liberdade” na concepção e estilo do filme.

Elenco: Chris Hemsworth, Natalie Portman, Anthony Hopkins, Tom Hiddlenston, Kat Dennings, Stellan Skarsgard, Ray Stevenson, Idris Elba, Jaimie Alexander, Clark Gregg, Joshua Dallas e Colm Feore.

:: Ficha Técnica ::

Título original: Thor

Gênero: Aventura

Duração: 114 min.

Ano de lançamento: 2011

Site oficial: http://thor.marvel.com/

Estúdio: Marvel Studios / Paramount Pictures

D: Kenneth Branagh

Roteiro: Ashley Miller e Don Payne, baseado em roteiro de Mark Protosevich e Zack Stentz e nos personagens criados por Jack Kirby, Stan Lee e Larry Lieber

Produção: Kevin Feige

Música: Patrick Doyle

Fotografia: Haris Zambarloukos

Direção de arte: Kasra Farahani, Luke Freeborn, Sean Haworth e Maya Shimoguchi

Figurino: Alexandra Byrne

Edição: Paul Rubell

Efeitos especiais:Digital Domain / BUF / Legacy Effects / Luma Pictures / The Third Floor

:: Trailer ::

:: Links ::

– Sinopse e Ficha Técnica: Adoro Cinema

Curiosidades de produção: Adoro Cinema

Fichas do IMBD:

* Kenneth Branagh

* Chris Hemwsworth

* Natalie Portman

* Tom Hiddleston

* Anthnoy Hopkins